VISITAR A RESERVA DA BIOSAFERA DA ILHA DAS FLORES

Como e o que visitar na Reserva da Ilha das Flores

Descubra a Reserva da Biosfera da Ilha das Flores, conheça o seu património através dos circuitos, rotas e caminhos existentes. Temos à sua disposição visitas guiadas ao coração da Reserva onde pode observar toda a natureza e biodiversidade existentes.


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Rocha dos Bordões

Localizada na parte sudoeste da ilha, entre as freguesias do Mosteiro e do Lajedo, abrange cerca de 10 hectares e possui uma altitude máxima de 493 metros. Este Monumento Natural – que integra a Zona Especial de Conservação (ZEC) da Zona Central – Morro Alto, no âmbito da Rede Natura 2000 e constitui um geossítio do Geoparque Açores – Geoparque Mundial da UNESCO – apresenta-se com enormes colunas rochosas verticais, que lembram bordões feitos de pedra, daí a sua denominação. Nele, é possível encontrar espécies de flora e fauna endémicas dos Açores que, em conjunto com as suas características geológicas, fazem deste um ex-líbris da ilha e um ponto de observação muito procurado pelos amantes de fotografia de natureza.

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Reserva Natural Morro do Alto e Pico da Sé

Localizada no Planalto Central, esta área tem cerca de 1573 hectares e inclui o Morro alto, o ponto mais elevado da ilha a 914 metros de altitude, e as caldeiras Branca, Comprida e Seca e Negra. Esta última, que se caracteriza essencialmente pelas suas vertentes rochosas e declivosas, é ocupada pela Lagoa Negra/Funda, que apresenta uma profundidade de cerca de 115 metros e que, por isso, é a mais profunda de todo o arquipélago açoriano.

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Reserva Natural Caldeiras Funda e Rasa

Localizada no sector sul do Planalto Central, esta área abrange cerca de 426 hectares e é constituída pelas Caldeiras Funda e Rasa e respetiva zona envolvente, tendo uma altitude máxima de 773 metros. As caldeiras constituem depressões vulcânicas e o fundo de cada uma delas está ocupado por uma lagoa que se situam a cotas diferentes, nomeadamente a 360 metros na Caldeira Funda e 530 metros na Caldeira Rasa. Aqui, ocorrem espécies endémicas e nativas de flora, e é possível observar algumas espécies de avifauna.

Nesta Reserva Natural, existe também um miradouro, oferece uma excelente vista sobre as Lagoas Funda e Rasa. A primeira tem cerca de 30 metros de profundidade contém uma queda de água e margens bastante altas, onde se encontra um conjunto muito relevante de plantas endémicas dos Açores. Nesta caldeira, também é possível observar algumas das espécies de avifauna residentes na ilha. Por sua vez, a Lagoa Rasa tem cerca de 16 metros de profundidade e também apresenta margens bastante altas. Aqui, é possível encontrar vários espécimes de flora endémica dos Açores.

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Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia)

O Cedro-do-mato – a única espécie resinosa endémica dos Açores – é uma espécie florística que ocorre, geralmente, acima dos 500 metros de altitude. Em relação ao seu estatuto de conservação, encontra-se “Vulnerável” (segundo a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)). Está protegida pela Convenção de Berna.

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Painho-da-Madeira (Hydrobates castro)

O Painho-da-Madeira é uma espécie que se distribui pelos oceanos Pacífico e Atlântico. Por ser extremamente difícil de observar, é evidente que esta é uma espécie oceânica que apenas esporadicamente se aproxima de terra. Relativamente ao seu estatuto de conservação, em Portugal encontra-se como “Vulnerável”. Em termos de proteção, é uma das espécies listadas na Diretiva Aves (79/409/CEE, de 2 de abril de 1979) e do Anexo II da Convenção de Berna.

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Museu das Flores

O Museu das Flores foi aberto ao público pela primeira vez em 1993. Em 2016 teve um período de encerramento temporário devido a uma profunda requalificação. A partir daí, tem sido fulcral para a proteção do património das Flores: no âmbito de uma valorização do património natural, procura estabelecer parcerias com os serviços ambientais da ilha e com o Parque Natural das Flores, de modo a organizar e promover atividades que evoquem uma maior participação da população na proteção dos valores naturais e ambientais das Flores; por outro lado, e em relação ao património cultural, empenha-se na prossecução de iniciativas que o valorizem e dinamizem a própria instituição, ao mesmo tempo que se privilegia uma ligação com a comunidade, ao constituir um local de partilha e recolha de memórias relativas à história da ilha e das suas gentes.

Além da coleção de scrimshaw (tarte do entalhe e da gravação ou pintura em marfim – dentes e ossos – de cachalotes), este espaço museológico possui ainda uma gama de alfaias agrícolas relacionadas com o amanho da terra e tratamento das produções (pastel, cereais, leguminosas, tubérculos e linho são as predominantes). Além disso, importa referir a existência de uma coleção bastante relevante de utensílios de fiação e tecelagem de linho e lã e a coleção de têxteis produzidos localmente em linho e lã (composta por colchas, cobertores, toalhas e vestuário, embora utilizando, em alguns casos, algodão importado dos Estados Unidos da América para a urdidura do tecido).

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Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão

O Museu da Fábrica da Baleia do Boqueirão foi inaugurado em 2015 e assume como objetivo central a salvaguarda da sua coleção e de uma investigação contínua, no sentido de eternizar aquela que foi uma parcela significativa da História da Ilha das Flores e que é transversal a todos os açorianos: a caça à baleia.

Este polo do Museu das Flores – cuja estrutura corresponde à de uma fábrica que começou a ser construída em 1941 e que funcionou até à proibição da caça das baleias, 40 anos depois, em 1981 – apresenta no seu exterior uma rampa e uma plataforma de desmancho, e no interior ainda se encontram as máquinas que ajudavam a extrair os óleos, a parte mais valorizada do animal.

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Festa do Emigrante

A Festa do Emigrante é a maior manifestação cultural do concelho das Lajes das Flores, em que os munícipes e os visitantes podem assistir a concertos, exposições, desfiles e a provas desportivas, e participar nos cortejos com a Filarmónica, nas exposições informativas e didáticas e nas bancas de artesanato para venda e exposição de pequenos objetos produzidos manualmente por pequenos produtores. Aqui, juntam-se personalidades, instituições e coletividades da região, cuja presença visa a promoção da cultura e das tradições florentinas.

Este evento tem lugar na segunda quinzena de julho e atrai milhares de forasteiros e emigrantes de outras ilhas e também de outras partes do mundo.

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Festas do Divino Espírito Santo

Estas festividades, que foram trazidas para as Flores pelos seus primeiros povoadores, oriundos de Portugal continental, mantêm atualmente a sua feição popular e tradicional. Porém, a invocação ao Espírito Santo – fosse pelo isolamento da comunidade florentina, fosse pelas catástrofes naturais que assolavam as Flores – contribuiu para que este culto aqui permanecesse, enquanto desaparecia paulatinamente em Portugal continental.

Hoje, o culto ao Espírito Santo – festejado durante todos os domingos, durante cerca de sete semana após a Páscoa – constitui um momento muito relevante na vida social e religiosa em todas as ilhas do arquipélago açoriano, embora cada uma delas o tenha adotado à sua própria história.

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Igreja de Nossa Senhora da Conceição/Igreja Paroquial de Santa Cruz das Flores

Localizada na freguesia de Santa Cruz das Flores, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, edificada em 1859 (embora o início da sua construção tivesse sido em 1791) está classificada como Imóvel de Interesse Público (n.º 5 do artigo 94.º da Lei n.º 107/2001, de 8 setembro 2001). Pela sua grande dimensão, este edifício assume uma posição de grande destaque em Santa Cruz. É composto pelo corpo principal, pelo corpo mais estreito da capela-mor, pelas duas torres sineiras e por dois corpos anexos de cada lado, nos ângulos formados pelo corpo principal e pela capela-mor.

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Igreja de São Pedro

Para além da Igreja paroquial, a ilha das Flores conta com um conjunto impressionante de outras igrejas, como a de São Pedro (freguesia de Ponta Delgada), de Nossa Senhora do Rosário (concelho das Lajes das Flores), de São Boaventura (concelho de Santa Cruz das Flores), do Senhor Santo Cristo (freguesia da Fazenda), de Nossa Senhora dos Remédios (freguesia da Fajãzinha) e de Nossa Senhora dos Milagres (freguesia de Lajedo).

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